quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Deus das pequenas coisas




Mais uma vez Deus tem me ensinado a confiar nele. É muito interessante como Deus gosta de operar quando nos parece que não há mais nada a ser feito. Antes de tudo, eu preciso confessar que eu comecei o ano fazendo várias metas, como escrever um texto por semana, ler alguns livros que eu já havia me comprometido a ler e a também estudar os assuntos dos semestres passados da minha faculdade, sendo que eu ainda não cumpri nenhuma dessas metas.

Antes de me casar, as pessoas me perguntam como eu estava me sentindo em relação ao casamento e eu sempre dizia que as contas nem tinham vindo e eu já estava preocupado. Obviamente isso era uma brincadeira, mas tenho que admitir que essa brincadeira tinha um fundo de verdade. Pode até parecer que estou escrevendo aleatoriamente, mas pretendo através destes exemplos lembrar de que como eu sou falho em relação as coisas que faço e como Deus é fiel em relação a minha vida.



Pode até parecer um “clichê”, mas todos os dias Deus tem me ensinado a confiar n’Ele e a não me preocupar com nada, mas sim depositar a minha esperança n’Ele. Pedro nos ensina que sempre devemos estar preparados para respondermos a razão da esperança que há em nos (1 Pe 3:15) e a bíblia nos ensina que o reino dos céus não é nem comida nem bebida, mas paz, justiça e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17). Então eu preciso a todo instante me lembrar que a minha preocupação não deve estar em relação as coisas deste mundo, mas sim em buscar a minha salvação em Cristo Jesus. E isso só será possível se eu conseguir confiar em Deus, pois se assim não for preferirei ser consumido pelas minhas “dores de cabeça” diárias.



Essa semana acabei esquecendo o meu pen drive e meu token (aparelho do banco) em um ônibus. Na verdade foi a segunda vez que eu tinha perdido o aparelho do banco (e eu não tenho o costume de perder as coisas). Eu então decidi orar e dizer que não aceitava o fato de ter perdido mais uma vez e de ter que pedir outro aparelho no banco, além de ter ficado chateado em ter perdido o meu pen drive com todas as alterações que eu tinha feito da minha monografia. Decidi então ir no fim de linha do ônibus ver se haviam encontrado os meus objetos e até liguei para a garagem da empresa para ver se haviam achado algo.



No final das contas mesmo orando dizendo que não aceitava ter perdido mais uma vez o token (aparelho do banco), decidi aceitar o fato e inclusive criei boas “desculpas” para me conformar em relação a perda (cheguei até a pensar que Deus estava falando comigo que não era mais para usar o meu token). Só que hoje a noite (12/01), três dias depois de perder os meus objetos, uma pessoa me ligou dizendo que havia conseguido o meu telefone através do meu currículo que estava no pen drive e marcou comigo para eu pegar os objetos de volta. No final das contas, eu só tenho que agradecer a Deus por mais uma vez Ele me ensinar que preciso confiar n’Ele, mesmo nas pequenas coisas, além do fato de ter sido supreendido por algo que eu já havia desistido. Até porque se Deus cuida das aves do céu, como poderíamos duvidar que Ele também cuida de nós (Mt 6:26). Se Deus se importa com as minhas coisas pequenas imaginem o que eu posso esperar das coisas que estão por vir?

Gabriel
Bola de Neve- SSA

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Amor



Em 21 de Dezembro de 2009 aconteceu um milagre. Algo que poderia ter se tornado em uma vida de culpa e amargura, se transformou no descobrimento do que é o verdadeiro amor.
Por um plano divino hoje (21/12/2010) assisti a um filme intitulado de Sete Vidas (Seven Pounds). O interessante é que o título em inglês me revela algo muito interessante sobre a essência do filme – a tradução literal seria algo próximo de 7 pesos. Um homem por uma imprudência dá resultado a um acidente que gera 7 mortes. Ele então decide dedicar a sua vida a ajudar a salvar outras 7 vidas.
Por mais que o filme passe uma mensagem muito bonita, o fato de se ajudar a salvar 7 vidas, não muda o fato de 7 vidas terem sido mortas. Não há como substituir um peso por uma outra medida, ele será sempre um peso. A questão é que a única forma de retiramos o sentimento de culpa de nossas vidas não é ajudando o nosso próximo, mas sim encontrando o verdadeiro amor.
Há mais de um ano atrás Deus me deu uma passagem para me preparar para o que viria acontecer. Essa passagem diz que o verdadeiro amor lança fora todo o medo, pois o medo traz consigo o sentimento de castigo, sendo que aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor (1 Jo 4:18).
Deus não precisa de um acidente ou de qualquer outra coisa para nos revelar o seu amor. Ele não quer usar sentimento negativos como a culpa, o medo ou a tristeza para que assim tenhamos o desejo de conhecê-lo. Ele simplesmente nos ama e quer que nos venhamos a viver no seu amor.
Neste dia eu poderia ter muitas lembranças ou até mesmo poderia ter esse dia como um dia que eu deveria esquecer de tudo o que aconteceu. Porém, neste dia eu não tenho como não me lembrar de como Deus me ama e quer me ensinar a não mais ter medo, para que eu possa amá-lo e confiar N´Ele a cada dia mais.

Gabriel